Miguel Sousa Tavares “Da Opus Dei à Maçonaria”
Mais uma. Tem um ano, mas é sintomático sobre a luta de poderes que está instalada no Poder (e quando digo Poder não me refiro ao Estado – esse é cada vez mais um meio para atingir certos fins).Da Opus Dei à maçonaria: a incrível história do BCP
Por Miguel Sousa Tavares
http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/203290
Em países onde o capitalismo, as leis da concorrência e a seriedade do negócio bancário são levados a sério, a inacreditável história do BCP já
teria levado a prisões e a um escândalo público de todo o tamanho. Em Portugal, como tudo vai acabar sem responsáveis e sem responsabilidades, convém recordar os principais momentos deste “case study”, para que ao menos
a falta de vergonha não passe impune.
1 Até ao 25 de Abril, o negócio bancário em Portugal obedecia a regras simples: cada grande família, intimamente ligada ao regime, tinha o seu
banco. Os bancos tinham um só dono ou uma só família como dono e sustentavam os demais negócios do respectivo grupo. Com o 25 de Abril e a nacionalização sumária de toda a banca, entrámos num período ‘revolucionário’ em que “a banca ao serviço do povo” se traduzia, aos olhos do povo, por uns camaradas mal vestidos e mal encarados que nos atendiam aos balcões como se nos estivessem a fazer um grande favor. Jardim Gonçalves veio revolucionar isso, com a criação do BCP e, mais tarde, da Nova Rede, onde as pessoas passaram a ser tratadas como clientes e recebidas por profissionais do ofício. Mas, mais: ele conseguiu criar um banco através de um MBO informal que, na prática, assentava na ideia de valorizar a competência sobre o capital. O BCP reuniu uma série de accionistas fundadores, mas quem de facto mandava eram os dministradores – que não tinham capital, mas tinham “know-how”.
Todos os fundadores aceitaram o contrato proposto pelo “engenheiro” – à excepção de Américo Amorim, que tratou de sair, com grandes lucros, assim que achou que os gestores não respeitavam o estatuto a que se achava com direito (e dinheiro).
2 Com essa imagem, aliás merecida, de profissionalismo e competência, o BCP foi crescendo, crescendo, até se tornar o maior banco privado português, apenas atrás do único banco público, a Caixa Geral de Depósitos. E, de cada vez que crescia, era necessário um aumento de capital. E, em cada aumento de capital, era necessário evitar que algum accionista individual ganhasse tanta dimensão que pudesse passar a interferir na gestão do banco. Para tal, o BCP começou a fazer coisas pouco recomendáveis: aos pequenos depositantes, que lhe tinham confiado as suas poupanças para gestão, o BCP tratava de lhes comprar, sem os consultar, acções do próprio banco nos aumentos de capital, deixando-os depois desamparados perante as perdas em bolsa; aos grandes depositantes e amigos dos gestores, abria-lhes créditos de milhões em “off-shores” para comprarem acções do banco, cobrindo-lhes, em caso de necessidade, os prejuízos do investimento. Desta forma exemplar, o banco financiou o seu crescimento com o pêlo do próprio cão – aliás, com o dinheiro dos depositantes – e subtraiu ao Estado uma fortuna em lucros não declarados para impostos. Ano após ano, também o próprio BCP declarava lucros astronómicos, pelos quais pagava menos de impostos do que os porteiros do banco pagavam de IRS em percentagem. E, enquanto isso, aqueles que lhe tinham confiado as suas pequenas ou médias poupanças viam-nas
sistematicamente estagnadas ou até diminuídas e, de seis em seis meses, recebiam uma carta-circular do engenheiro a explicar que os mercados estavam muito mal.
3 Depois, e seguindo a velha profecia marxista, o BCP quis crescer ainda mais e engolir o BPI. Não conseguiu, mas, no processo, o engenheiro trucidou o sucessor que ele próprio havia escolhido, mostrando que a tímida “renovação” anunciada não passava de uma farsa. E descobriu-se ainda uma outra coisa extraordinária e que se diria impossível: que o BCP e o BPI tinham participações cruzadas, ao ponto de hoje o BPI deter 8% do capital do BCP e, como maior accionista individual, ter-se tornado determinante no processo de escolha da nova administração… do concorrente! Como se fosse a coisa mais natural do mundo, o presidente do BPI dá uma conferência de imprensa a explicar quem deve integrar a nova administração do banco que o quis opar e com o qual é suposto concorrer no mercado, todos os dias…
4 Instalada entretanto a guerra interna, entra em cena o notável comendador Berardo – o homem que mais riqueza acumula e menos produz no país – protegido de Sócrates, que lhe deu um museu do Estado para ele armazenar a sua colecção de arte privada. Mas, verdade se diga, as brasas espalhadas por Berardo tiveram o mérito de revelar segredos ocultos e inconfessáveis daquela casa. E assim ficámos a saber que o filho do engenheiro fora financiado em milhões para um negócio de vão de escada, e perdoado em milhões quando o negócio inevitavelmente foi por água abaixo. E que havia também amigos do engenheiro e da administração, gente que se prestara ao esquema das “off-shores”, que igualmente viam os seus créditos malparados serem perdoados e esquecidos por acto de favor pessoal.
5 E foi quando, lá do fundo do sono dos justos onde dormia tranquilo, acorda inesperadamente o governador do Banco de Portugal e resolve dizer que já bastava: aquela gente não podia continuar a dirigir o banco, sob pena de acontecer alguma coisa de mais grave – como, por exemplo, a própria falência, a prazo.
6 Reúnem-se, então, as seguintes personalidades de eleição: o comendador Berardo, o presidente de uma empresa pública com participação no BCP e ele próprio ex-ministro de um governo PSD e da confiança pessoal de Sócrates, mais, ao que consta, alguém em representação do doutor “honoris causa” Stanley Ho – a quem tantos socialistas tanto devem e vice-versa. E, entre todos, congeminam um “take over” sobre a administração do BCP, com o “agréement” do dr. Fernando Ulrich, do BPI. E olhando para o panorama perturbante a que se tinha chegado, a juntar ao súbito despertar do dr. Vítor Constâncio, acharam todos avisado entregar o BCP ao PS. Para que não restassem dúvidas das suas boas intenções, até concordaram em que a vice-presidência fosse entregue ao sr. Armando Vara (que também usa ‘dr.’) – esse expoente político e bancário que o país inteiro conhece e respeita.
7 E eis como um banco, que era tão independente que fazia tremer os governos, desagua nos braços cândidos de um partido político – e logo o do
Governo. E eis como um banco, que era tão cristão, tão “opus dei”, tão boas famílias, acaba na esfera dessa curiosa seita do avental, a que chamam maçonaria.
8 E, revelada a trama em todo o seu esplendor, que faz o líder da oposição? Pede em troca, para o seu partido, a Caixa Geral de Depósitos, o banco público. Pede e vai receber, porque há ‘matérias de regime’ que mesmo um governo com maioria absoluta no parlamento não se atreve a pôr em causa. Um governo inteligente, em Portugal, sabe que nunca pode abocanhar o bolo todo. Sob pena de os escândalos começarem a rolar na praça pública, não pode haver durante muito tempo um pequeno exército de desempregados da Grande Família do Bloco Central.
Se alguém me tivesse contado esta história, eu não teria acreditado. Mas vemos, ouvimos e lemos. E foi tal e qual.
José Maria Martins “Carta aberta ao PGR”
Podem dizer que o homem é doido, tem a mania da perseguição, etc.Não sei.
Sei apenas que o que ele aqui escreveu faz (infelizmente) sentido. Leiam, e façam este pequeno exercício: Se o que ele escreve é verdade, teremos alguma hipótese, de durante a nossa vida, vivermos numa verdadeira Democracia com plena justiça?
TERÇA-FEIRA, FEVEREIRO 10, 2009
Carta aberta ao Procurador Geral da República
Exmº Conselheiro PGR
Quero dizer-lhe que não gosto do seu desempenho enquanto Procurador-Geral da República.
O senhor é uma pessoa da confiança do Partido Socialista, e segundo julgo saber ,um homem da Maçonaria, do GOL.
A sua conduta no processo “Freeport” deixa-me muitas reservas.
Comunicados sucessivos, onde se nota uma tendência socialista. O que não é normal em qualquer Estado da União Europeia.
Como sabe, eu represento o Povo – aqueles indivíduos que vos dão de comer, que vos fazem as casas, os computadores, que vos pagam o salário – no Processo Freeport.
Com o devido respeito, penso que V. Exª se se demitisse tiraria de cima de muitos portugueses preocupações.
Gostaria que o PGR fosse estrangeiro.
Admito frontalmente que não tenho confiança em V. Exª.
Perdoar-me-á, mas creio que só se Portugal tiver pessoas fora do sistema de partidos portugueses poderá evoluir.
Repare V. Exª que a Directora do DCIAP não me indicou o nº do inquérito do Freeport, senão 20 dias depois de eu o ter pedido!!!
Em contraste com todos os países estrangeiros onde advogo, que logo que ligo de Portugal, usando o meu inglês rudimentar , o francês escolar, o italiano fraco ou o espanhol aportuguesado, para não falar do árabe , logo me informam via telefone de tudo, se prestam a receber-me, me mandam mensagens, me respeitam!!!
Portugal está na lama! O PS controla tudo!
A PGA Drª Candida Almeida indicou-me ontem o número do processo, depois de eu o ter pedido em 20 de Janeiro de 2009!!!
Indicou-me quando sabia que eu já não precisava , pois tinha entregue requerimentos para a constituição de assistente do meu cliente no caso ”Freeport” e feito requerimentos a pedir a constituição de equipas
mistas, luso-britânicas , para a investigação.
Nem no Burkina Faso isto era aceitável!!!
Num processo em que qualquer pessoa se pode constituir assistente, seja o índio da Amazónia, seja o aborígene da Austrália, o esquimó do Alasca, ou o agricultor da mais recôndita província chinesa!
Portugal vive na Idade Média, agarrado a esquemas mentais que o têm afundado e desmerecido na comunidade internacional.
É uma vergonha o que se tem passado em muitos processos que envolvem pessoas com poder político.
O processo contra o professor de José Sócrates esteve anos e anos a fio sem ter conclusão.
O que fez V. Exª para que esta situação se alterasse?
O Bastonário da Ordem dos Advogados anda a falar e a ofender tudo e todos e o que fez a PGR? Nada!
Por acaso V. Exª já mandou abrir um inquérito tendente a apurar os crimes cometidos pela Ordem dos Advogados no caso Casa Pia?
Advogados nomeados pela Ordem dos Advogados para as vítimas e para a Casa Pia?!
Vivemos no Estado Novo , Sr. PGR?
Porque é que o Mº Pº impediu a prisão de Carlos Cruz e outros, quando foram mandados prender?
Alguma vez tinha antes agido assim na Boa Hora?
Diga-me, esclareça-me o número do processo, senhor Procurador–Geral da República!
Porque razão a PGR indicou o Dr Aibéo para ser o Procurador no caso Casa Pia? Esclareça os portugueses!
Quando ele não era o Procurador da Vara?
O que fez a PGR quando o processo casa Pia se arrasta há mais de 4 anos? Com apenas 7 arguidos!?
A PGR já pensou em investigar os crimes denunciados pelo Bastonário da Ordem dos Advogados e imputados a membros dos conselhos distritais?
Gostaria, Sr. PGR, enquanto advogado, enquanto cidadão português, que V. Exª esclarecesse os portugueses porque motivo não manda investigar as condutas de membros da Ordem dos Advogados, que manobraram, manipularam o caso Casa Pia!
A PGR tem medo do poder desses advogados e escritórios do regime socialista/socialdemocrata? E gostaria que V. Exª esclarecesse os portugueses se está a ser pressionado pelo Poder Político no caso Freeport!
Porque , como V. Exª sabe, Portugal está na lama a nível internacional, o Poder Político, via Maçonaria e PS , domina o Poder Judicial.
Por exemplo , seria bom ver o PGR a mandar abrir processo crime contra Marinho Pinto, depois de inúmeras noticias sobre o caso Joana!
O PGR não pode ter medo do PS , nem pode ter medo da maçonaria.
Actue , Sr. PGR, porque o Bastonário da Ordem dos Advogados está a ofender tudo e todos e a PGR ou tem medo do Bastonário e do PS ou então está desatenta.
Quem , como o Bastonário, que recebeu 36,00 € por uma consulta ao assistente do processo Freeport, e não teve coragem de o defender em Cantanhede, não pode estar a ofender magistrados e colegas impunemente.
Tenha coragem Sr. Procurador-Geral da República, mesmo que tenha sido nomeado pelo PS, porque a honra e a vergonha, a verdade e a justiça não estão sujeitas a transigências.
O Mundo está de olhos em nós!
Cumprimentos,
O cidadão português. (com honra e vergonha)
José Maria Martins
Advogado
Sábado, 4 de Setembro de 2010
O Advogado de Carlos Cruz , o Dr. Ricardo Sa Fernandes - deve deixar a defesa de Carlos Cruz
Depois de ouvir ontem o Dr. Ricardo Sa Fernandes , advogado de Carlos Cruz, so me ocorre dizer que ele deve ter vergonha e sair da defesa.
Como antes saiu da defesa no caso "Moderna".
Como maçom que e, Ricardo Sa Fernandes sabe que os criterios de fraternidade, liberdade, igualdade, justiça nao permitem a um maçom fazer o que Ricardo Sa Fernandes fez.
O enxovalho dos juizes esta em linha simetrica com o facto de nem ter sabido fazer um "protesto" em acta.
Esta gente do avental pensa que Portugal e a sede do GOL, o Grande Oriente Lusitano.
Sa Fernandes era advogado da TVI e ha quem tenha testemunhado que ele sabia o nome e as declaraçoes das vitimas que foram ouvidas na TVI, antes de ele ser advogado de Carlos Cruz.
So isso e sumamente grave para um advogado aceitar a defesa de Carlos Cruz.
O dinheiro nao e tudo para um advogado.
A Maçonaria - e nos sabemos quem e e quem nao e! - nao pode brincar com o Povo.
Sa Fernandes foi infeliz.
O GOL, a Maçonaria deveria ser investigada.
Ritual luciferino de iniciación masónica
video youtube
http://www.youtube.com/watch?v=UNYpTd2YZ7EMaçonaria em Portugal
http://www.youtube.com/watch?v=Put3K0Tp_goMaçonaria - Grande Reportagem - 1 de 3
http://www.youtube.com/watch?v=BLwCzhmKjdMhttp://www.youtube.com/watch?v=TDZajUuEHPE
http://www.youtube.com/watch?v=x8XD4L28ky4
http://www.youtube.com/user/FreemansoryPortugal
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