Organizações e Sociedades Secretas

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Aqui serão catalogados todos os artigos publicados que sejam relacionados com Organizações e Sociedade Secretas.


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Illuminati
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Clube de Roma
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Organizações e Sociedades Secretas: Introdução e Propósitos

Nesta secção do SITE, pretendemos apresentar documentação, noticias entre outros que nos forneçam informação acerca de sociedades e organizações parcial ou totalmente desconhecidas pelo público em geral por se tratarem de organizações que se têm esforçado por se manterem secretas, fomentando a dissimulação nas suas actividades.

Serão apresentadas, na nossa opinião, informações interessantes não só para o público leigo, mas também para o público que já possui alguma informação a esse respeito, tendo em consideração que estas organizações e sociedades podem, como estratégia, apresentar-se de uma determinada forma, e com determinadas actividades mais superficiais ou mais visiveís, por assim dizer, para assim esconder outros propósitos, esses sim, que lhes sejam mais intrínsecos.

Imparcialidade do Paradigma da Matrix

Em todo o caso, o Paradigma da Matrix sujeita a informação ao leitor, tentando manter a imparcialidade e abstendo-se de conclusões peremptórias, não se apegando a qualquer ponto de vista, deixando esse trabalho ao discernimento do leitor.

A função do Paradigma da Matrix é a apresentação de documentos ou questões que são total ou parcialmente desconhecidas ou obscuras para o público em geral, ou por outro lado ridicularizadas pelo modo de pensar dominante, sendo que no entanto, na nossa opinião, merecem ser, pelo menos, alternativas como explicação da realidade, e analisadas como tal.
 

Illuminati - Introdução e Origens vulgarmente conhecidas

Illuminati (plural do latim illuminatus, "aquele que é iluminado"), é o nome dado a diversos grupos, alguns históricos outros modernos, reais ou fictícios. Mais comummente, contudo, o termo "Illuminati" tem sido empregado especificamente para referir-se aos Illuminati da Baviera, uma sociedade secreta da era do Iluminismo fundada em 1 de Maio de 1776. Nos tempos modernos, também é usado para se referir a uma suposta organização conspiracional que tenciona dissimuladamente controlar os assuntos mundiais, normalmente como versão moderna ou como continuação dos Illuminati bávaros. O nome Illuminati é algumas vezes empregado como sinónimo de Nova Ordem Mundial. Muitos teóricos da conspiração acreditam que os Illuminati são o cérebro por trás dos acontecimentos que levarão ao estabelecimento de uma tal Nova Ordem Mundial, com os objectivos primários de unir o mundo numa única regência.

Origem do termo

Dado que "Illuminati" significa literalmente “os iluminados” em latim, é natural que diversos grupos históricos, não relacionados entre si, se tenham auto-denominado de Illuminati. Frequentemente, faziam-no alegando possuir textos gnósticos ou outras informações arcanas (secretas) não disponíveis ao grande público.

A designação "Illuminati" esteve em uso também desde o Século XIV pelos Irmãos do Livre Espírito, e no Século XV. O título foi assumido por outros entusiastas que argumentavam que a luz da iluminação provinha, não de uma fonte autorizada, mas secreta, de dentro, como resultado de um estado alterado de consciência, ou “iluminismo”, ou seja, esclarecimento espiritual e psíquico.

Desta forma, durante os períodos moderno e contemporâneo, foi designado por "Illuminati" um número de grupos (alguns dos quais têm reivindicado o título), mais ou menos marginal e secreto, e muitas vezes em conflito com autoridades religiosas ou políticas; são eles: os Irmãos do Livre Espírito, os Rosacruzes, os Alumbrados, os Illuminés, os Martinistas, o Palladium... e, principalmente os Illuminati da Baviera. Embora as doutrinas desses grupos tenham sido variadas e por vezes contraditórias, a confusão entre eles tem sido muitas vezes mantida pelos seus adversários, e esta confusão levou às teorias de conspiração de uma sociedade secreta actuando através da história.

Os Illuminati da Baviera

Um movimento de curta duração de republicanos livre-pensadores, o ramo mais radical do Iluminismo – a cujos seguidores foi atribuído o nome de Illuminati (mas que a si mesmos se apelidavam de “perfectibilistas” ou "perfeccionistas") – foi fundado a 1 de Maio de 1776 pelo professor de lei canónica e jesuíta Adam Weishaupt, (falecido em 1830), e pelo barão Adolph von Knigge, na cidade de Ingolstadt, Baviera, actual Alemanha. O grupo foi fundado com o nome de Antigos e Iluminados Profetas da Baviera (Ancient and Illuminated Seers of Bavaria, AISB), mas tem sido nomeado Ordem Illuminati, a Ordem dos Illuminati e os Illuminati bávaros. Na conservadora Baviera, onde o progressista e esclarecido eleitor Maximiliano José III de Wittelsbach foi sucedido em 1777 pelo seu conservador herdeiro Carl Theodor, e que era dominada pela Igreja Católica Romana e pela aristocracia, tal tipo de organização não durou muito até ser suprimida pelo poder político. Em 1784, o governo bávaro baniu todas as sociedades secretas incluindo os Illuminati e os Maçons. A estrutura dos Illuminati não demorou muito a desmoronar-se, mas enquanto existiu, contaram-se muitos intelectuais influentes e políticos progressistas entre os seus membros. Eram recrutados principalmente de maçons e ex-maçons, juravam obediência a seus superiores e estavam divididos em três classes principais: a primeira, conhecida como Berçário, compreendia os graus ascendentes ou ofícios de preparação, Noviciado, Minerval e Illuminatus Minor; a segunda, conhecida como Maçonaria, consistia dos graus ascendentes de Illuminatus Major e Illuminatus Dirigens, esse último algumas vezes chamado de Cavaleiro Escocês; a terceira, designada como Mistérios, estava subdividida nos graus de Mistérios Menores (Presbítero e Regente) e Mistérios Maiores (Magus e Rex). Foram estabelecidas relações com as lojas maçónicas em Munique e Freising, em 1780. A ordem tinha ramos na maior parte dos países europeus, mas o número total de membros parece nunca ter sido superior a 2000 durante o período de dez anos. O esquema incidiu a sua atracção nos literatos, como Goethe e Herder, e mesmo para os duques reinantes de Gota e Weimar. Rupturas internas precederam o desmoronamento da organização, que foi efectivado por um édito do governo bávaro em 1785. A ordem foi encerrada em 1788.

Origens

A Ordem dos Illuminati da Baviera foi fundada na noite de 30 de Abril a 1 de Maio de 1776 (véspera da famosa Noite de Santa Valburga) numa floresta perto de Ingolstadt (Baviera), no Sul da Alemanha, onde um pequeno grupo de jovens criaram e prometeram cumprir os fins da sociedade. Entre aqueles que estavam presentes naquela noite, sabe-se apenas a identidade de três: Adam Weishaupt, Max Merz e Anton von Massenhausen. O facto de não se saber exactamente quem estava presente naquela noite foi a causa da especulação sobre o número de pessoas que criaram a ordem, sendo que alguns afirmam terem sido apenas quatro e outros argumentam que foram treze.

Após a fundação, Adam Weishaupt (que se proclamou a si mesmo o nome simbólico de Spartacus) atraiu os seus primeiros seguidores: um estudante de Munique chamado Franz Xavier von Zwack e um barão protestante de Hannover chamado Adolph von Knigge (Frater Philon) que já havia sido iniciado na Maçonaria e, posteriormente, desenvolveu o Rito dos Illuminati da Baviera, juntamente com Weishaupt, a quem foi introduzido na loja de Munique: Theodor zum guten Rath.

Graças às habilidades de von Knigge, os Illuminati rapidamente se espalharam pela Alemanha, Áustria, Hungria, Suíça, França, Itália e outras partes da Europa, afiliando personalidades como Herder (Damasus), Goethe (Abaris), Cagliostro, o Conde de Mirabeau (Leonidas) e o lendário alquimista, o Conde de St. Germain, entre outros. Alguns nobres como o Duque de Saxe-Weimar e de Saxe-Gotha, os príncipes Ferdinando de Brunswick e Karl de Hesse, Conde de Stolberg e o Barão Karl Theodor von Dalberg, também figuraram da iniciação Illuminati.

Incentivado pelo seu sucesso em conseguir recrutar um grande número de pensadores, filósofos, artistas, políticos, banqueiros, analistas, etc; Adam Weishaupt tomou a decisão de juntar-se à Maçonaria por meio de Von Knigge, e ordenou a infiltração e domínio da mesma.

Em 16 de Julho de 1782, numa reunião da maçonaria continental realizada no Convento de Wilhelmsbad, os Illuminati tentaram unificar e controlar sob a sua autoridade todos os ramos da Maçonaria. No entanto, embora tenham conseguido infiltrar-se nas lojas em toda a Europa, a Grande Loja de Inglaterra, a Grande Oriente de França e os iluminados teósofos de Swedenborg decidiram não apoiar os planos de Weishaupt. A partir desse momento tomou-se conhecimento das intenções do grupo e do conflito entre seus princípios e os da maçonaria, e por isso, a Instituição maçónica decidiu manter-se posteriormente em oposição directa aos Illuminati.

Devido ao fracasso do movimento, Von Knigge renunciou à Sociedade, considerando ser inútil continuar com os planos e foi para Bremen, onde passou os seus últimos anos. Entretanto, Weishaupt recebia a ofensiva dos maçons da Inglaterra e dos martinistas, os quais denunciou nos seus escritos, argumentando que a Grande Loja de Londres em si foi criada em 1717 por pastores protestantes, que não foram iniciados na Maçonaria, isto é, que foi fundada por profanos sem documentos válidos ou provas.

Dissolução

Carlos Teodoro da Baviera, Príncipe-Eleitor, Conde Paladino e Duque da Baviera, aprovou o edito que levou os Illuminati à sua dissolução.

Em 22 de Junho de 1784, o Eleitor da Baviera, Duque Karl Theodor advertiu sobre o perigo representado pelos Illuminati para a Igreja Católica e monarquias por causa dos seus objectivos ideológicos, e aprovou um decreto contra a sociedade bavara e em geral qualquer sociedade não autorizada por lei (que abrange as duas instituições, como se tivessem natureza comum, apesar do grande conflito que já existia naquela época entre os Illuminati e os maçons). Weishaupt foi demitido da sua cátedra indo para o exílio em Regensburg, para liderar a Ordem no exterior sob a protecção do Duque de Saxe. Em 1785, o edital foi confirmado e assim começou a perseguição e detenções aos membros da sociedade.

De seguida, o jornalista Johann Joachim Christoph Bode, tornou-se o líder de facto da Ordem. Em 1787, desloca-se a França, primeiro a Strasbourg e depois a Paris, onde se encontrou com membros da Loja de Filaleto. De acordo com o seu "Travel Journal", alguns deles, constituem então em segredo o núcleo dos "Philadelphes", uma sociedade semelhante aos Illuminati alemães.

Caçados e tratados como criminosos, os Illuminati da Baviera desapareceram completamente do Sul da Alemanha, em 1786, tendo apenas algumas lojas resistido na Saxónia até 1789.

Os planos mais secretos dos Illuminati foram revelados por acaso na noite de 10 de Julho de 1784, quando um mensageiro de Weishaupt, identificado como o Abade Lanz, morreu inesperadamente devido a um relâmpago. O seu corpo foi levado para a Capela de San Emmeran por habitantes locais e entre os seus hábitos foram encontrados documentos importantes que se tratavam de planos secretos para a conquista mundial. A polícia da Baviera investigou os detalhes da conspiração, dando a entender a Francisco I, Sacro Imperador Romano-Germânico, o complot contra todas as monarquias, sobretudo a francesa, onde mais tarde, em 1789, gestaría a chamada Revolução Francesa e a queda de Luís XVI e Maria Antonieta, os seus ultimos monarcas.

Os documentos foram divulgados pelo governo da Baviera, alertando a nobreza e o clero da Europa, que no entanto, cedo se convenceram de que a conspiração havia sido destruída devido à dissolução formal dos Illuminati, juntamente com a exclusão de Weishaupt e a detenção de muitos adeptos. 
 

Franco-Maçonaria: Organização dos artigos

Nesta secção do Paradigma da Matrix dedicada a desvendar os mistérios da Sociedade Secreta chamada Franco-Maçonaria, pareceu-nos essencial que os artigos apresentados se dividissem em duas partes distintas.

A primeira constituída por informação que é comummente aceite acerca daquilo que é e o que representa, de facto, a Franco-Maçonaria, e que será agrupada sob o título "Informação Convencional"

A segunda constituída por informação desconhecida pela maioria, e que nos é trazida por ex-membros e ex-grão-mestres da Maçonaria, assim como algumas teorias conspiracionistas acerca da sociedade secreta. Enfim, toda a informação que nos traz uma visão daquilo que se passa nos bastidores da Franco-Maçonaria, algo desconhecido muitas vezes até pelos próprios membros da sociedade. Algo como sendo camadas mais profundas de obscuridade e secretismo, que vão mais além da que é mais superficial e apenas a separa do conhecimento geral do público em geral. Essa parte irá ter o título de "Informações Secretas e Outras Teorias". 
 

Franco-Maçonaria - Introdução

A Maçonaria (forma reduzida e usual de Franco-Maçonaria) é uma sociedade secreta de carácter universal, cujos membros supostamente cultivam a ausência de classes sociais, a humanidade, os princípios da liberdade, democracia, igualdade, fraternidade e aperfeiçoamento intelectual, sendo assim uma associação iniciática e filosófica.

Portanto a maçonaria é uma sociedade fraternal, que admite todo homem livre e de bons costumes, sem distinção de raça, religião, ideário político ou posição social. As suas únicas exigências são que o candidato possua um espírito filantrópico e o firme propósito de tratar sempre de ir em busca da perfeição.

Os maçons estruturam-se e reúnem-se em células autónomas, designadas por oficinas, ateliers ou (como são mais conhecidas e correctamente designadas) lojas, "todas iguais em direitos e honras, e independentes entre si."

Existem, no mundo, aproximadamente 5,5 milhões de integrantes espalhados pelos 5 continentes. Destes 3,2 (58%) nos Estados Unidos, 1,2 (22%) no Reino Unido e 1,0 (20%) no resto do mundo.

Origens da maçonaria

O nome "maçonaria" provém do francês maçonnerei, que significa "construção". O termo maçom (ou maçon), segundo o mesmo Dicionário, provém do inglês mason e do francês maçon, que quer dizer 'pedreiro', e do alemão metz, 'cortador de pedra'. O termo maçom portanto é um aportuguesamento do francês; maçonaria por extensão significa associação de pedreiros.
  
 

As fases da Maçonaria

Estudiosos e pesquisadores costumam dividir a a origem da Maçonaria em três fases distintas:
  • Maçonaria Primitiva
  • Maçonaria Operativa
  • Maçonaria Especulativa

Maçonaria Primitiva

A Maçonaria Primitiva, ou "Pré-Maçonaria", é o período que abrange todo o conhecimento herdado do passado mais remoto da humanidade até ao advento da Maçonaria Operativa. Há quem busque nas primeiras civilizações a origem iniciática. Outros buscam no ocultismo, na magia e nas crendices primitivas a origem do sistema filosófico e doutrinário. São tantas as controvérsias, que surgiram correntes variadas dentro da Maçonaria. A origem mais aceite, segundo a maioria dos historiadores, é a de que a Maçonaria Moderna descende dos antigos construtores de igrejas e catedrais, corporações formadas sob a influência da Igreja na Idade Média.

É evidente que a falta de documentos e registos dignos de crédito, envolve a Maçonaria numa penumbra histórica, o que faz com que os fantasistas, talvez pensando em engrandece-la, inventem histórias sobre os primórdios da sua existência. Há aqueles que ensinam que teve início na Mesopotâmia, outros confundem os movimentos religiosos do Egipto e dos Caldeus como sendo trabalhos maçónicos. Há ainda escritores que afirmam ser o Templo de Salomão o berço da Maçonaria.

O que existe de verdade é que a Maçonaria adopta princípios e conteúdos filosóficos milenares, que foram adoptados por instituições como as "Guildas" (na Inglaterra), Compagnonnage (na França) e Steinmetzen (na Alemanha). O que a Maçonaria fez foi adoptar todos aqueles princípios sadios que eram abraçados por instituições que existiram muito antes da formação de núcleos de trabalho que passaram à história com o nome de Maçonaria Operativa ou de Ofício.

Maçonaria Operativa

A origem perde-se na Idade Média, se considerarmos as suas origens operativas, ou seja, associação de cortadores de pedra verdadeiros, que tinha como ofício a arte de construção de castelos, muralhas etc.

Na Idade Média o ofício de pedreiro era uma condição cobiçada como classe pelo povo. Sendo esta a única guilda que tinha o direito de ir e vir. E para não perder as suas regalias o segredo deveria ser guardado com bastante zelo.

Após o declínio do Império Romano, os nobres romanos afastaram-se das antigas cidades e levaram consigo camponeses para proteção mútua para se proteger dos bárbaros. Dando início ao sistema de produção baseado na contratação servil Nobre-Povo (Feudalismo).

Ao fixarem-se em novas terras, Os nobres necessitavam de castelos para a sua habitação e fortificações para proteger o feudo. Como a arte de construção não era nobre, deveria advir do povo e como as actividades agropecuária e de construção não guardavam nenhuma relação, uma nova classe surgiu: Os construtores, herdeiros das técnicas romanas e gregas de construção civil.

Formaram-se outras profissões: artesão, ferreiro, marceneiros, tecelões enfim, toda a necessidade do feudo era lá produzida. A maioria das guildas limitava-se no entanto às fronteiras do feudo.

Já as guildas dos pedreiros necessitavam deslocar-se para a construção das estradas e das novas fortificações dos Templários. Os demais membros do povo não tinham o direito de deslocar-se, direito esse que hoje temos e nos é tão banal. Os segredos da construção eram guardados com incomensurável zelo, visto que, se caíssem em domínio público as regalias concedidas à categoria, cessariam. Também não havia interesse em popularizar a profissão de pedreiro, uma vez que o sistema feudal exigia a actividade agropecuária dos vassalos.

A Igreja Católica Apostólica Romana encontra neste sistema o ambiente ideal para o seu progresso. Torna-se uma importante, talvez a maior, proprietária feudal, por meio da proliferação dos mosteiros, que reproduzem a sua estrutura. No interior dos feudos, a igreja detém o poder político, económico, cultural e científico da época.

Maçonaria Especulativa

A Maçonaria Especulativa corresponde à segunda fase, que utiliza os moldes de organização dos maçons operativos juntamente com ingredientes fundamentais como o pensamento iluminista, ruptura com a Igreja Romana e a reconstrução física da cidade de Londres, berço da Maçonaria regular.

Com o passar do tempo as construções tornaram-se mais raras. O feudalismo declinou dando lugar ao mercantilismo, tendo como consequência o enfraquecimento da Igreja Romana, para o qual também contribuiu a ruptura da unidade cristã advinda da reforma protestante.

Superada a tragédia da peste negra que dizimou a população mundial, particularmente na Europa, teve início o Iluminismo no Século XVIII, que defendia e tinha como princípio a razão, como acesso à "luz".

A Inglaterra surge como o berço da Maçonaria Especulativa regular durante a reconstrução da cidade após um incêndio de grandes proporções na sua capital Londres em Setembro de 1666, tendo contado com muitos pedreiros para reconstruir a cidade nos moldes medievais.

Para manter-se foram aceites outras classes de artífices e essas pessoas formaram paulatinamente agremiações que mantinham os costumes dos pedreiros nas suas reuniões, no que diz respeito ao reconhecimento dos seus membros por intermédio dos sinais característicos da agremiação.

Essas associações sobreviveram ao tempo. Os segredos das construções não eram mais guardados a sete chaves, eram estudados publicamente. Todavia o método de associação era interessante, o método de reconhecimento da maçonaria operativa era muito útil para o modelo que surgiu posteriomente. Em vez de erguer edifícios físicos, catedrais ou estradas, o objectivo era outro: erguer o edifício social ideal. 
 
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