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CARLOS CASTRO DEIXA COFRE VAZIO E CARTA DE INTENÇÕES PÓS-MORTE
O alerta foi dado pelas irmãs de Carlos Castro, Amélia e Fernanda. «O Carlos Castro era uma pessoa com 65 anos, não se dava bem com cartões de crédito, não se dava bem com cheques, não se dava bem com algumas das novas tecnologias e, como os antigos, tinha grandes quantias de dinheiro em notas, habitualmente, no seu cofre. Tinha um cofre em casa, onde tinha grandes quantias de dinheiro», revelou Hernâni Carvalho, acrescentando que «não há muitos meses, o Carlos Castro tinha vendido uma casa e não se dava bem com o dinheiro no banco. E portanto esta informação, vinda de pessoas íntimas da casa, era hábito o Carlos ter o cofre aberto, porque era hábito ter muito dinheiro no cofre.» No entanto, o jornalista ressalva que «isto pode não ter nada a ver com o que aconteceu em Nova Iorque», mas que se trata de uma notícia que em sua opinião, merece investigação. «Também é plausível que, no absurdo, o Carlos Castro tivesse pegado no dinheiro todo e levado com ele, ou então ter tirado o dinheiro do cofre, porque ia de viagem, e tê-lo posto recolhido noutro sítio ou confiado esse dinheiro a alguém», acrescentou Hernâni Carvalho.
Carlos Castro deixou ainda uma carta para ser lida após a sua morte, publicada hoje na revista TV Mais, num texto muito pragmático em que nomeia Miguel Villa, seu amigo pessoal, o fiel depositário e proprietário do seu espólio cultural e fotográfico (cerca de 10.000 slides do período 1977-2000). Escrita a 7 de Fevereiro de 2010, a carta demonstra uma vez mais que Carlos Castro esteve obcessionado pela sua morte durante todo o ano de 2010, visto ter referido o assunto inúmeras vezes junto dos seus amigos e até em declarações públicas. Esta ideia de quase premeditação do seu homicídio fatídico, sai ainda mais reforçada pelo facto de ter expresso o seu desejo de ser cremado e as suas cinzas deixadas em algum lugar em Nova Iorque, a cidade que mais amava e onde queria morrer.
MUITO SEXO, DROGA E PROSTITUIÇÃO NOS BASTIDORES DAS AGÊNCIAS DE MODELOS
A revista Sábado desta semana apresenta um artigo com inúmeros exemplos da relação directa existente no nosso mercado português, entre sexo, agências de modelos, drogas e prostituição de luxo. Estilistas, produtores de moda e fotógrafos fazem promessas a modelos em início de carreira, em troca de favores sexuais. Este mercado já está tão banalizado que a maioria dos jovens já se inscrevem nas agências de modelos com segundos objectivos. Basta terem um palmo de cara e um corpo minimamente trabalhado, no caso dos homens, ou serem magras e bonitas, no caso das raparigas. Depois a maquilhagem e os contactos fazem o resto... Festas, redes sociais e os bastidores dos grandes eventos de moda servem para estabelecer muitos negócios ou contactos. As festas podem ser uma forma de aceder a drogas, que funcionam como integração para os jovens mais vulneráveis e são também uma forma de manipulação fácil pelos "lobos" ou "abutres" como são conhecidos os mais velhos, os que estabelecem os contactos e o tráfico de influências. As festas decorrem, normalmente, na área VIP das discotecas, em vários pontos do país, à porta fechada. Neste grupo da moda incluem-se actualmente muitas hospedeiras de bordo, contratadas também pelas agências de moda, muitas vezes.
Só se entra por convite ou conhecimento do porteiro, com direito a bar-aberto e muitas drogas, em festas que, muitas vezes continuam em regime after-hours, até ao almoço do dia seguinte. Cocaína, LSD e ácidos. Há ainda as festas temáticas e as festas privadas, cujo objectivo é muitas vezes mostrar a "carne fresca", os novos modelos "disponíveis em catálogo". Lisboa, Porto, Setúbal Coimbra e Algarve são as cinco zonas de maior "ataque". A maior parte destes jovens acabam por trocarem contactos para, na mesma noite, ou uns dias depois, entrarem no mundo dos e das acompanhantes de luxo, que na maior parte das vezes acaba em sexo a troco de favores, dinheiro ou bens de luxo, como roupa de marca do tipo malas Louis Vuitton ou sapatos Louboutin. Quem "acompanha" em viagens de fim-de-semana pode mesmo chegar a receber 5.000 euros. O recente caso de Berlusconi em Itália prova bem como estes esquemas estão bem montados e funcionam à margem da lei, mesmo quando são primeira página de jornais, semanas após semanas... A Sábado conta ainda pormenorizadamente, como Carlos Castro costumava "engatar" e seduzir jovens de 19 e 20 anos recém-chegados a Lisboa e ao mundo da moda, pressionando-os por sms a estarem na sua presença, a troco de favores, almoços e viagens.
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