Sonambulismo
Posted byBy Houaiss: Fenômeno que ocorre com algumas pessoas, que se levantam dormindo, caminham, falam e realizam algumas atividades durante o sono, e geralmente não se recordam disso quando despertam; noctambulação.
Quadro Clínico: É um dos distúrbios do sono mais comuns na infância, ocorrendo em torno de 30% das crianças de 3 a 10 anos de idade. Diminui na adolescência, mas um pequeno grupo persiste com o transtorno até a idade adulta. Distúrbio do sono profundo e ocorre geralmente nas primeiras horas de sono e dura de poucos segundos a vários minutos. O sonâmbulo senta na cama, ou se levanta, de olhos abertos, mas apesar de parecer acordado, está dormindo profundamente. Olha para as pessoas sem reconhecê-las e geralmente responde às perguntas, com frases sem nenhum sentido. Pode andar pelo quarto ou sair para outros cômodos, descer escadas e abrir portas e janelas. Raramente apresenta comportamentos mais complexos como trocar as roupas, urinar ou escovar os dentes. Normalmente ele mantém um reconhecimento parcial do ambiente e por isto costuma evitar objetos em seu caminho ou fazer coisas perigosas. Se os familiares tentarem acordá-lo, poderão conseguir, mas com muita dificuldade. Adultos sonambúlicos tendem a apresentar movimentos mais bruscos e violentos, chegando a bater contra portas e janelas e a se ferir; se os familiares tentarem contê-lo, poderão reagir com violência, tentando escapar. Quando é acordado, geralmente não se recorda de estar sonhando. Na manhã seguinte não costuma ter nenhuma lembrança do evento, ou se lembra muito vagamente de alguma coisa.
Causas: A causa do sonambulismo ainda é desconhecida. O transtorno surge com mais freqüência em famílias que tem muita necessidade de sono. Acontece mais em situações de privação de sono e de fadiga intensa. Geralmente as crianças sonambúlicas não apresentam maiores problemas emocionais, o que ocorre nos adultos.
Minha primeira experiência com essa palavrinha, da qual me recordo, foi aos 21 anos. Meu primeiro carro “dormia” na rua. E eu dormia no 6o. andar de um prédio. Sabe-se lá porque, sonhei que o carro estava sendo roubado. No que eu achei que era sonho, abri a janela, debrucei-me com metade do corpo para procurar o carro, já que sonâmbulo não lembra de colocar os óculos de miopia. Carro localizado na rua, fechei a janela e deitei.
Minha segunda experiência foi um ou dois anos após a primeira e contou com testemunhas. Num final de semana na casa de praia de um amigo e depois de uma tarde toda de bagunça, o lado masculino alojado na sala e com medo de represálias, montou uma armadilha com latas de cerveja e fio dental durante a noite, de tal modo que, se eu abrisse a porta do quarto, as latas cairiam no chão. Foi exatamente o que aconteceu. Eles só não contavam que eu estivesse dormindo. A frase que soltei foi: “O que eu fiz?”. Voltei para a cama e aí sim acordei, assustada e brigando com eles, pois meu inconsciente entendeu que a porta do quarto tinha sido esmurrada.
Depois disso não tinha tido mais nenhum incidente ou prova de que essas crises tivessem continuidade. A única reclamação era o fato de eu falar demais dormindo. Mas minha tranqüilidade durou até a madrugada de sexta – 27/10.
Fui dormir “inteira” na noite de quinta. Quando acordei, na sexta, não podia mexer a perna esquerda de dor. Apalpando logo abaixo do joelho achei o local machucado internamente. Medi a altura e comparei com os móveis da casa. Bate certinho com os pés da minha cama. Se eu não tivesse me machucado, nem saberia que as crises continuam.
Pesquisei pela net alguma coisa e o que eu achei foi que esses eventos acontecem, predominantemente, com crianças (aha!); polissonografia, exame feito numa clínica de sono e, se diagnosticadas as agitações noturnas, tratamento com medicamentos benzodiazepínicos que diminuem as fases profundas do sono.
Posso procurar um neurologista, fazer o exame – o que vai me obrigar a passar a noite numa clínica, totalmente monitorada – mas tomar essa medicação, forte, dopante, “sossega leão”, nem pensar!
O pessoal do serviço, muito solícito, deu-me duas sugestões: acorrentar-me à cama ou contratar um segurança para me vigiar à noite. Particularmente gostei da segunda sugestão. Vou pensar…
Mas seja lá qual for a decisão, fica a dúvida e uma pontinha de medo: eu bati o joelho na ida ou na volta? Se foi na ida, provavelmente voltei a dormir. Mas, se foi na volta, volta de onde?? Onde é que eu fui passear, no meio da noite, de pijama???
Minha segunda experiência foi um ou dois anos após a primeira e contou com testemunhas. Num final de semana na casa de praia de um amigo e depois de uma tarde toda de bagunça, o lado masculino alojado na sala e com medo de represálias, montou uma armadilha com latas de cerveja e fio dental durante a noite, de tal modo que, se eu abrisse a porta do quarto, as latas cairiam no chão. Foi exatamente o que aconteceu. Eles só não contavam que eu estivesse dormindo. A frase que soltei foi: “O que eu fiz?”. Voltei para a cama e aí sim acordei, assustada e brigando com eles, pois meu inconsciente entendeu que a porta do quarto tinha sido esmurrada.
Depois disso não tinha tido mais nenhum incidente ou prova de que essas crises tivessem continuidade. A única reclamação era o fato de eu falar demais dormindo. Mas minha tranqüilidade durou até a madrugada de sexta – 27/10.
Fui dormir “inteira” na noite de quinta. Quando acordei, na sexta, não podia mexer a perna esquerda de dor. Apalpando logo abaixo do joelho achei o local machucado internamente. Medi a altura e comparei com os móveis da casa. Bate certinho com os pés da minha cama. Se eu não tivesse me machucado, nem saberia que as crises continuam.
Pesquisei pela net alguma coisa e o que eu achei foi que esses eventos acontecem, predominantemente, com crianças (aha!); polissonografia, exame feito numa clínica de sono e, se diagnosticadas as agitações noturnas, tratamento com medicamentos benzodiazepínicos que diminuem as fases profundas do sono.
Posso procurar um neurologista, fazer o exame – o que vai me obrigar a passar a noite numa clínica, totalmente monitorada – mas tomar essa medicação, forte, dopante, “sossega leão”, nem pensar!
O pessoal do serviço, muito solícito, deu-me duas sugestões: acorrentar-me à cama ou contratar um segurança para me vigiar à noite. Particularmente gostei da segunda sugestão. Vou pensar…
Mas seja lá qual for a decisão, fica a dúvida e uma pontinha de medo: eu bati o joelho na ida ou na volta? Se foi na ida, provavelmente voltei a dormir. Mas, se foi na volta, volta de onde?? Onde é que eu fui passear, no meio da noite, de pijama???
::: Fonte: http://www.josemol.com.br/sonambulismo.htm
Autoria: Sandra Pontes
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